Um dia, alguém me embalou e desejou que dança-se, que consumisse a beleza da vida, que vivesse apaixonadamente cada momento. Hoje tento não me apaixonar por toda essa beleza com tanta facilidade, tento não viver no sonho que crio constantemente, tento prender-me há realidade. Mas não consigo, o embalo resultou. É a prova evidente do que hoje me forma enquanto eu. O que sou eu? Não sei! Mas sei que continuo a sonhar, sei que continuo a viver apaixonadamente, sei que reconheço a voz e me embalo ao som desta melodia que me foi dada, num gesto tão puro e terno como é o de adormecer. A vocês o meu Obrigado!
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