quinta-feira, 30 de abril de 2009

Amazing...

Não quero rosas desde que haja rosas...

Não quero rosas, desde que haja rosas.
Quero-as só quando não as possa haver.
Que hei-de fazer das coisas
Que qualquer mão pode colher?
Não quero a noite senão quando a aurora
A fez em ouro e azul se diluir.
O que a minha alma ignora
É isso que quero possuir.

Para quê?... Se o soubesse, não faria
Versos para dizer que inda o não sei.
Tenho a alma pobre e fria...
Ah,com que esmola a aquecerei?

Fernando Pessoa

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Passeios que nos enchem a alma...


Há coisas que realmente nos vão enchendo a alma. Recordo-me de ter dito aqui, que era algo que queria mesmo ver e agora depois de ter visto, posso afirmar que excedeu as minhas expectativas.
Criatividade, sensibilidade, pormenor e o resto que não consigo traduzir por palavras é o que tem esta curta de 20 minutos. Este senhor, José Miguel Ribeiro, conseguiu em 20 minutos reunir tudo isto. Um trabalho árduo que durou cinco anos mas que provoca sem dúvida o efeito boca aberta.
Vale muito a pena

terça-feira, 28 de abril de 2009

Dar, dar e mais dar...



Não estava a acreditar neste filme. Mas quiseram ver e eu vi. E rendo-me pois para mim valeu a pena. Para alguns, muitas vezes a vida deixa de fazer sentido, para esses alguns e tantos existem motivos, existe uma história que temos que respeitar. Mas esta foi sem duvida a forma mais humana e generosa que alguém escolheu para o fazer.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Am I just paranoid?

“Entre o Sono e o Sonho”



Ora aqui está uma oportunidade para quem gosta de poesia e gostaria de ver um dos seus poemas editados. O Portal de Lisboa em conjunto com a Chiado Editora, lança assim um segundo volume da antologia contemporânea “Entre o Sono e Sonho” e dá oportunidade aos poetas ainda desconhecidos. Eu acho interessante, na medida em que existem de facto coisas muito boas que vale a pena serem partilhadas. Mais informações no sitio www.portallisboa.net.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O vício...



Descobri que tenho mais um vício. Sim, o vício de qualquer coisa tende sempre a acompanhar-nos ou a crescer ao longo das nossas vidinhas. Somos sempre viciados em qualquer coisa, desde roer as unhas, ouvirmos musica constantemente a perder pares de meias (por falar em meias, para onde é que vai tanto par de meia perdido já agora?).

Já tenho a minha lista de vícios sim, mas desta vez descobri mais um, que já me acompanha há bastante tempo, mas que só agora me dei conta da sua existência enquanto vício.

Blocos de notas, bloquinhos, livrinhos de notas, blocos mais grandotes, agendinhas diárias ou mesmo agendas. Estive a contar a quantidade de bloquinhos de mala que tenho e dei por mim de boca aberta e quase a babar-me. Metade deles só têm as primeiras páginas escritas.

O facto, é que cada vez que entro numa Papelaria Fernandes, numa Fnac ou mesmo numa outra qualquer, não consigo resistir e vêem-me sempre o pensamento há cabecinha: “Hum, olha que giro, um bloco fantástico para anotar as minhas ideias parvas ou coisas que vejo… Acho que vou levar!” e não me passa pela mioleira que já tenho alguns vá. Enfim…

Qualquer dia tenho uma manifestação de blocos não utilizados em casa e não sei …

sábado, 11 de abril de 2009

Tempo de casa...

O sol vai espreitando por vezes, consigo ver da minha janela. Ainda assim as nuvens hoje conseguem ganhar. Sabe bem ficar por aqui com a música a fazer-me companhia.

Hoje a tarde vai ser passada por aqui, no aconchego.

Viagem numa banheira...



Basta-me fechar os olhos e manter o espírito aberto, conseguir ver as imagens produzidas por a máquina da imaginação, ter olhos para ela.
Inicio assim a minha viagem, para aquele sítio onde tudo é possível, onde tudo posso ver e sentir, um sítio bem melhor que este com toda a certeza, o meu refúgio mental para todos os dias.
A fantasia é inata em qualquer criança e é essa a magia de o ser, nessa altura nada nos parece difícil e tudo nos parece possível.
Montava-mos cabanas dentro do nosso quarto e quando entravamos lá para dentro, aquela cabana feita de cortinados passava a ser uma casinha de madeira em cima de uma árvore. Cá fora existia o verde das árvores e não o branco das paredes.
Pois é mesmo desse lugar de que falo, ele continua a existir com a diferença de que agora existem por lá muito mais coisas. A diferença é que quando crescemos fechamos o nosso espírito e não queremos dar azos a esse tipo de fantasias “infantis”.
Totalmente falso, é a melhor das terapias. Hoje esta viagem para o meu mundo, começou quando estava no banho e ao som do violino de “Carrion Suite” .
A água que me escorria pelo corpo já não era a do meu simples chuveiro, mas sim a água cristalina proveniente de fontes naturais que toca primeiro nas rochas brilhantes antes de cair sobre os corpos. Num abrir e fechar de olhos estava numa espécie de cascata. Aquilo que me rodeava não era uma banheira nem azulejos, mas sim o verde das montanhas, do meu lado direito os raios do sol tocavam na água, nas pedras e na erva verde daquele cantinho. Ao fundo avistava uma ponte velha e no fim da ponte havia uma árvore gigante em forma de casa. Sentia o cheiro a terra, a flores a brisa aconchegante que desejo todos os dias. Por cima de mim voavam borboletas com caras simpáticas e cobertas com as mais variadas cores, no rio que corria desde a cascata, saltitavam as libelinhas helicópteros que segredavam ao ouvido umas das outras. Conseguia ouvir o som da água que caía e dos pássaros, ao longe avistava ainda um pasto coberto de árvores onde lentamente se alimentavam cavalos grandes e castanhos. Abri os olhos e sorri. Afinal sempre se pode viajar numa banheira.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Dia da Lampada...



"A lampada nova
No fim de apagar
Volta a dar prova
De estar a brilhar."

Hoje foi mesmo o dia da lâmpada para mim! É tão bom quando somos de alguma forma reconhecidos pelo nosso trabalho, e quando nos oferecem um prato cheio de desafios. Vou estar lá, espero que a lâmpada não se apague nesse dia.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Ultima parada 174



Foi-me aconselhado e agora deixo aqui. Ultima parada 174, o filme inteirinho no youtube, o documentário já conhecia, acho que já todos ouvimos falar do assalto ao “ónibus 174” o caso é real, este filme dá-nos a conhecer a história, um lado humano que muitas vezes ou a maior parte delas é retirado da informação mediática que passa todos os dias cá para este lado, através daquele meio que tem forma de caixa.

quarta-feira, 1 de abril de 2009