sábado, 21 de fevereiro de 2009

Across the Universe...



Words are flying out like
endless rain into a paper cup
They slither while they pass
They slip away across the universe
Pools of sorrow waves of joy
are drifting thorough my open mind
Possessing and caressing me

Jai guru deva om
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world

Images of broken light which
dance before me like a million eyes
That call me on and on across the universe
Thoughts meander like a
restless wind inside a letter box
they tumble blindly as
they make their way across the universe

Jai guru deva om
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world

Sounds of laughter shades of life
are ringing through my open ears
exciting and inviting me
Limitless undying love which
shines around me like a million suns
It calls me on and on across the universe

Jai guru deva om
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Nothing's gonna change my world
Jai guru deva
Jai guru deva

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

A Vida devia ser assim ...





A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás para a frente. Nós deveríamos morrer primeiro, livramo-nos logo disso.

Daí viver num asilo, até ser chutado para fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante para poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um óptimo orgasmo! Não seria perfeito?

Charles Chaplin

Slumdog Millionaire...


Ontem o meu serão foi contemplado com este fantástico filme. Confesso que quando ouvi falar deste filme a expectativa era baixa, a tradução estúpida que foi feita em português também não ajudou, mas depois de o ter visto a única palavra que me sai é… caramba…

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Noites com Musica...



Hey jude, dont make it bad.
Take a sad song and make it better.
Remember to let her into your heart,
Then you can start to make it better.

Hey jude, dont be afraid.
You were made to go out and get her.
The minute you let her under your skin,
Then you begin to make it better.

And anytime you feel the pain, hey jude, refrain,
Dont carry the world upon your shoulders.
For well you know that its a fool who plays it cool
By making his world a little colder.

Hey jude, dont let me down.
You have found her, now go and get her.
Remember to let her into your heart,
Then you can start to make it better.

So let it out and let it in, hey jude, begin,
Youre waiting for someone to perform with.
And dont you know that its just you, hey jude, youll do,
The movement you need is on your shoulder.

Hey jude, dont make it bad.
Take a sad song and make it better.
Remember to let her under your skin,
Then youll begin to make it
Better better better better better better, oh.

Na na na na na ,na na na, hey jude...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Fuga...




Estar sozinha nestas ruas, por vezes sabe mesmo muito bem! Dá tempo para pensar sem pressões, absorver os passos das outras pessoas, olhar para as montras e descobrir sempre coisas realmente originais, tirar milhares de fotografias com os olhos, receber sorrisos e principalmente quebrar esta rotina terrível em que somos obrigados a viver.

Percorria eu a baixa do chiado, sentia os cheiros, alguns provenientes dos restaurantes e pastelarias que me despertavam o bichinho da fome, outros menos agradáveis próprios de algumas ruas, outros leves e harmoniosos provenientes do perfume de alguém. Ouvi também fado, quando passei pela discoteca da Amália, olhei para o Castelo lá em cima e pensei que Lisboa vale realmente a pena. Sentimos muitas vezes vontade de sair daqui, é humano, só queremos descobrir e conhecer aquilo que desconhecemos. Mas o lugar onde estamos também pode ser redescoberto, basta termos olhos para isso.

Tenho sentido muita vontade de sair daqui,como todos nós sentimos por vezes, não por estar farta dos lugares, mas das memórias que esses lugares me recordam. Afinal é verdade, o longe fascina porque sentimos muitas vezes a necessidade de fugir, não dos lugares, mas de nós próprios. Necessidade de ganharmos novas memórias e registos que por minutos apaguem os que já existem e andam por aqui. E faz bem ao espírito! Há muitas coisas com as quais ainda não sei lidar, tantas questões que não têm resposta. Tantos medos que quero ultrapassar e defesas que quero deixar para trás. Tudo tem um tempo. Mas afinal tudo tem um tempo ou o tempo somos nós? São coisas que me vão na cabeça...

" O tempo não sabe nada, o tempo não tem razão. O tempo nunca existiu, o tempo é nossa invenção. Se abandonarmos as horas, não nos sentimos sós. Meu amor, o tempo somos nós... "

Foto: Minha

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Coisas boas...



Filmes e interpretações muito boas andam por aí! “ The Reader” remete-nos para a Alemanha durante a segunda guerra mundial, apresenta-nos uma tragédia amorosa intrigante e mais uma vez surpreende com o desempenho de Kate Winslet.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Coisas com Cliché...




Por vezes, as pessoas que fazem parte da nossa vida, de alguma forma, passam por nós e não nos vêem. Estão todos os dias por perto e ao mesmo tempo estão tão distantes daquilo que somos. Julgam mesmo conhecer aquilo que no fundo desconhecem. Vêem-nos com um sorriso e esquecem-se de olhar para os nossos olhos. Dizem palavras bonitas que nos alegram a alma, mas também se esquecem que algumas palavras são viajantes, chegam e partem. Não se lembram que tal como as imagens, por vezes uma acção ou atenção quebra muitas mais barreiras. E não vou continuar com o cliché, que apesar de cliché não deixa de ser verdadeiro, porque já todos o conhecemos. Somos todos tão dependentes uns dos outros e ao mesmo tempo tão egoístas. Gostamos sempre de ter por perto a nossa mão amiga, mas quantas vezes nem reparamos nas suas rugas, feridas e textura. Passeamos pelas ruas, sobre as pedras da calçada, vimos rostos de outras pessoas, absorvemos histórias, temos consciência de muitos males e necessidade de mudar o mundo de alguém que não conhecemos. Mas quantas vezes o mundo daqueles que fazem parte do nosso mundo nos passa ao lado. Quantas vezes nos esquecemos que no mundo desse alguém também estamos nós.
Depois vem a solidão, sentimos que temos tudo e ao mesmo tempo nada. Já alguém dizia que só sabemos sentir falta do que nos falta.

Julgo que o individualismo e a solidão são de facto os males dos nossos dias.

Fico-me por aqui hoje, que tudo isto são coisas confusas…

Foto: Minha

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Senhora Batata...




Eu hoje gostava de ser a senhora batata! Para poder tirar os pés só por um bocadinho! E mete-los numa panela quentinha, não a ferver só quentinha… E enquanto esses descansavam usar outros novinhos.

Mãos



"As mãos de dois desconhecidos a contarem histórias uma à outra, a confessarem segredos uma à outra, a rirem-se muito, a não terem medo uma da outra nem de nada, a não saberem nada uma da outra, nem do que era aquilo nem do que viria depois, a pousarem uma sobre a outra e a esquecerem juntas este cansaço da vida."


Foto: Olhares.com

sábado, 7 de fevereiro de 2009

"Casa das Palavras"




As palavras preenchem abismos. Constroem pontes de madeira ou aço fino. Somos todos em forma de palavras. As palavras machucam, doem,cortam. Palavras súbitas declaram a guerra e palavras esperançosas anunciam a paz. Qualquer palavra é mais do que uma palavra. Há palavras sonoras e palavras murmúrios. Palavras meigas e palavras bruscas. Umas suplicam, outras arrepiam. Em algumas podemos confiar, mas só em algumas. Em geral revelam o que outras apressadamente escondem. Há palavras que destroem almas, países. Há palavras ditas que nos elevam a alma até ao céu de onde depois rápidas regressam. Sem nunca esquecer as imprescindíveis palavras obscenas. Qualquer palavra dá e tira, junta e separa. Por vezes meia palavra é mais do que suficiente. Cada palavra possui uma origem inviolável. Ninguém sabe quem disse a primeira, quanto mais todas as outras que se lhe seguiram. Uma palavra agarra o que outra repudia. Uma pergunta o que outra cala. Palavra puxa palavra. Há palavras que se colam à carne, aos lábios, aos sexos floridos. Palavras que desejamos esquecer muito e não é possível. Quem criou uma única palavra que levante o dedo. As palavras vêm do peito, passam pela garganta e desfazem-se no ar esperando que alguém as apanhe com as duas mãos cerradas. Nenhuma nos pertence. Mas também há palavras que se dizem em silêncio numa vontade de recuperar o que foi perdido e mesmo sarar algum pecado. As palavras têm asas que as não deixam sossegar. Trazem consigo sabores e cheiros e coisas macias. As palavras unem-nos para definitivamente nos afastarem. Requerem entre si uma pausa que é a distância entre elas e nós próprios. É indispensável o breve silêncio que as separa, É nessa distância que habitamos. Sem ela irrompe um ameaçador vazio. É aí que melhor se escutam as palavras que se abrem e depois se esquecem.

Pedro Paixão; O Mundo é tudo o que acontece

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009



Sermos pequenos outra vez sabe sempre tão bem! E é tão fácil! Às vezes precisamos de alguém que espalhe um pozinho magico e nos faça viajar mais uma vez até a terra do nunca!Alguém que nos lembre o verdadeiro valor da palavra ACREDITAR. Era tão simples. Porque é que quando crescemos complicamos? Ela tem esse poder sobre mim, faz-me voar, acreditar e sorrir! Sorrir… A minha Sininho.

Amanha vai ser outro dia...

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009



A minha inspiração nestes últimos dias...

How do you break free without breaking apart?



“Tell me the truth frank remember that? We used to live by it. And you know what's so good about the truth? Everyone knows what it is however long they've lived without it. No one forgets the truth frank they just get better at lying. I wanted IN. I just wanted us to live again. For years I thought we've shared this secret that we would be wonderful in the world. I don't know exactly how, but just the possibility kept me hoping. How pathetic is that? So stupid. To put all your hopes in a promise that was never made. “