Hoje quase que agarrei a Lua! Estava a fumar o meu cigarro e tu chamaste-me para junto de ti, deste-me olhos de binóculos e partilhaste comigo aquilo que os nossos olhos sem a ajuda de uma extensão, não conseguem alcançar! Por momentos ganhei asas e acomodei-me por lá, saltei cada caractéra, mergulhei naquela luz branca e senti o movimento deste astro que me chama baixinho todas as noites. A ti também, e é bom saber que muitos dos nossos olhares são verdadeiras heranças genéticas! Foi bom constatar mais uma vez, que o que tenho gravado nas costas continua a fazer todo o sentido, mesmo quando partilhamos o simples e belo silêncio de um Luar.
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